quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Ambiência racial em Comemoração à Semana da Consciência Negra


A escola precisa de ações que prezem por uma educação antirracista e que apresentem os afrodescendentes como sujeitos pertencentes à história deste país. O estudante deve se reconhecer em qualquer atividade desenvolvida pelo professor, uma vez que a diversidade cultural impera na nossa sociedade. Sabemos que é no ambiente escolar que diferentes grupos sociais com suas identidades culturais, étnicas e morais acabam por se encontrar, razão pela qual a construção de uma ambiência para a igualdade racial torna-se fundamental para uma educação antirracista. Na Semana da Consciência Negra na escola estadual em que trabalho, pretendemos promover essa ambientação. Confiram






























quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Escola em festa

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. Foi criado em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar — até ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011.

A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.[2] A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.O Dia da Consciência Negra é uma forma de integrar a raça negra em meio a sociedade brasileira, lembrando toda a luta e sofrimento que esse povo passou para poder ter seus direitos como ser humano respeitado. É uma forma de combater o racismo que mesmo depois da libertação não fez com que os negros recebessem o respeito que eles merecem. E também demonstrar a importância da população negra para a cultura e desenvolvimento da nação brasileira. A semana em que a data cairá no calendário, é conhecida como a semana da Consciência Negra e pelo Brasil vários eventos acontecem demonstrando a importância dessa raça. Assuntos como inclusão dos negros no mercado de trabalho, cotas em universidades, discriminação por parte da polícia, moda e beleza negra, entre outros, são os assuntos tratados com mais ênfase durante essa semana.
Abaixo seguem fotos dos professores da escola em comemoração ao 20 de Novembro.









Oficina de tranças

Quando essa preta
Começa a tratar do cabelo
É de se olhar
Toda trama da trança
Transa do cabelo
Conchas do mar
Ela manda buscar
Pra botar no cabelo
Toda minúcia, toda delícia…

Caetano Veloso



Dia 20/11, dia da Consciência Negra, recebemos 4 haitianas de nossa comunidade, elas, em parceria com agentes comunitárias do Posto de Saúde, fizeram uma oficina de tranças. Logo após tivemos um lindo desfile de beleza negra.
Com atividades como essa, pretendemos discutir as questões do universo da cultura afro-brasileira e fortalecer a memória e a autoestima de mulheres negras sob o viés da valorização do cabelo crespo.

O cabelo é uma das partes mais intrincadas do corpo negro. Especificamente na mulher, ele aparece com muita força: a mulher negra não é referência nem padrão de beleza na sociedade”(Denna)


A trança possui a tradição de ser um aprendizado geracional, quando mães e avós ensinam as filhas a usá-las e praticá-las. 







terça-feira, 6 de novembro de 2018

PROJETO: “O OLHAR QUE FAZ A DIFERENÇA”



   O projeto “O OLHAR QUE FAZ A DIFERENÇA” teve como objetivo sensibilizar os alunos desde a Educação Infantil até o Terceiro Ciclo através de vivências, debates e reflexão sobre a diversidade humana, para que a Inclusão na escola seja um movimento de respeito e valorização das diferenças.



As professoras Aline Russo - pedagoga e especialista em educação inclusiva, responsável pela SIR Altas Habilidades – e Cármen Lúcia Figueiredo – pedagoga e especialista em Psicopedagogia Institucional – disseram que este projeto  tinha nascido inicialmente na EMEF João Goulart, na época em que a professora Aline dividia a SIR com a Professora Luana Alana.


     Aline fez o convite à Lucia, que prontamente aceitou e então convidaram a Orientadora Joseane  Frassoni dos Santos e, juntas,  reeditaram o projeto.  Para elas, o grande objetivo é justamente tratar da diversidade humana e não só da inclusão. Queriam que os alunos percebessem o quanto nós somos diversos e quanto  isso é rico.


   As professoras surpreenderam-se com a adesão dos adolescentes ao projeto. Eles participaram, debateram e pediram orientações às professoras. Foi muito bacana, segundo elas. Os alunos das Séries Iniciais, como já era esperado, também aproveitaram muito bem as atividades.

Felizes com os resultados, as professoras querem fazer uma reedição do projeto para funcionários e professores.












Novembro negro

PAINEL 

Em 20 de novembro, celebra-se o Dia Nacional da Consciência Negra, data escolhida por marcar a morte de Zumbi dos Palmares, um dos maiores símbolos de resistência e luta contra a escravidão. País com mais de 50% da população autodeclarada negra ou parda, o Brasil não reflete esse percentualmente, por exemplo, em oportunidades de trabalho, espaços de poder, presença nas universidades. Para colocar em foco a luta do povo negro e sua invisibilidade nesses espaços, profundamente relacionada ao racismo estrutural perpetuado por séculos, o Vinte de Novembro vem sendo estendido para o todo o mês de novembro, Mês da Consciência Negra, ainda que se entenda que a luta se dá todos os dias do ano.

A EMEF JEAN PIAGET vem, ano a ano, realizando diversas ações durante o ano e no mês de novembro que possam contribuir para uma educação antirracista. 

Confira!!!

OFICINA DE ABAYOMIS

     BONECAS ABAYOMI: SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA, TRADIÇÃO E PODER FEMININO

A PALAVRA ABAYOMI TEM ORIGEM IORUBÁ, E COSTUMA SER UMA BONECA NEGRA, SIGNIFICANDO AQUELE QUE TRAZ FELICIDADE OU ALEGRIA. (ABAYOMI QUER DIZER ENCONTRO PRECIOSO: ABAY=ENCONTRO E OMI=PRECIOSO ). O NOME SERVE PARA MENINOS E MENINAS, INDISTINTAMENTE. NÃO SE DEVE CONFUNDIR COM ABAIOMI, TAMBÉM IORUBÁ, DE SIGNIFICADO DIVERSO.
O NOME É COMUM NA ÁFRICA, PRINCIPALMENTE NA ÁFRICA DO SUL, EMBORA TAMBÉM SEJA ENCONTRADO COM FREQUÊNCIA ATÉ O NORTE DA ÁFRICA, E MAIS RARAMENTE, NO BRASIL.
NO BRASIL, ALÉM DE NOME PRÓPRIO, DESIGNA BONECAS DE PANO ARTESANAIS, MUITO SIMPLES, A PARTIR DE SOBRAS DE PANO REAPROVEITADAS, FEITAS APENAS COM NÓS, SEM O USO DE COLA OU COSTURA , DE TAMANHO VARIANDO DE 2 CM A 1,50 M, SEMPRE NEGRAS.
A BONECA ABAYOMI FOI CRIADA PARA AS CRIANÇAS, JOVENS, ADULTOS NA ÉPOCA DA ESCRAVIDÃO. AS MULHERES NEGRAS AS CONFECCIONAVAM COM PEDAÇOS DE SUAS SAIAS, ÚNICO PANO ENCONTRADO NOS NAVIOS NEGREIROS, PARA ACALMAR E TRAZER ALEGRIA PARA TODOS. CONSIDERADO UM AMULETO ATÉ HOJE, ESSAS BONECAS, ASSIM COMO OS VODUS HAITIANOS, SÃO LEGADOS DE UMA CULTURA MILENAR.
CLAUDIA, FUNCIONÁRIA DO POSTO DE SAÚDE, FEZ UMA MARAVILHOSA OFICINA COM NOSSOS ALUNOS. CONFIRA AS FOTOS:

     







  

 

  



ENSAIO FOTOGRÁFICO BELEZA NEGRA










Hora do Conto O Menino de Todas as Cores, momento mágico na Educação Infantil!